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14 de novembro de 2012

APESAR DA TRAGÉDIA DE 2008 ATINGIR 60 CIDADES CATARINENSES, APENAS ITAJAÍ ESTÁ PREPARADA



tragédia de Santa Catarina em 2008 - foto: Revista Época - PAULO MOREIRA LEITE

Da tragédia de SC em 2008, apenas Itajaí criou sistema

14 de novembro de 2012

O Estado de S.Paulo
Cinco anos após as chuvas e deslizamentos que atingiram 60 cidades catarinenses e deixaram mais de 100 mortos, Itajaí - um dos municípios castigados - aprendeu a lição, instalando oito sistemas de telemetria em pontos estratégicos dos Rios Itajaí Açu, Itajaí Mirim, Ribeirão da Canhanduba e Ribeirão da Murta. 
A telemetria mede o nível do rio por meio de um sensor que registra a pressão da água, calcula o nível que o rio subiu e o volume de chuva. Os dados são atualizados a cada 10 minutos. A informação é enviada por rádio para o computador central na Defesa Civil, que alerta sobre o risco de enchente. 
Outras cidades catarinenses, porém, continuam sem plano de redução de riscos, segundo o IBGE. / DANIEL CARDOSO, ESPECIAL PARA O ESTADO

SAIBA TUDO SOBRE A DEFESA CIVIL NO VALE DO RIO ITAJAÍ - SC


Arca de Noé de Joinville - SC - A Defesa Civil somos todos nós! - Ning 

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Rede Social Voluntária para Promoção da Cultura de Percepção de Risco e de Prevenção de Desastres. Suba a bordo!


COMO ESTÃO AS PRINCIPAIS CIDADES BRASILEIRAS NA PREVENÇÃO

No Rio, só 17 municípios têm preparo contra enchentes 
Dos 92 municípios do estado do Rio, apenas 17 têm um plano de redução de riscos de acidentes ocasionados pelas chuvas. Mesmo com a tragédia de 2011, quando mais de 900 pessoas morreram, cidades da Região Serrana até hoje não possuem um planejamento adequado de prevenção a desastres naturais. O temporal que atingiu a Região Serrana deixou Nova Friburgo em alerta máximo durante todo o dia de ontem. Foram acionadas todas as 35 sirenes em 24 comunidades, e moradores de áreas de risco tiveram que deixar suas casas. Cinco sirenes não funcionaram e precisaram ser acionadas manualmente. Dois deslizamentos de pedras destruíram cerca de 20 casas, segundo a Defesa Civil de Friburgo - O Globo, 14/11, País, p.12; O Globo, 14/11, Rio, p.15. 

Em Manaus, 20 mil pessoas vivem em locais de risco 
Em Manaus (AM), cerca de 5 mil famílias, o equivalente a 20 mil pessoas, vivem em locais de risco de desabamento ou alagamento, de acordo com levantamento do Serviço Geológico do Brasil. Os riscos estão mais presentes na orla dos rios e nos igarapés, predominantes na área urbana de Manaus. Mas também existem nas áreas de barrancos com a erosão fluvial que o rio Negro provoca na orla. Em São Raimundo, os terrenos próximos à margem do rio recuaram 30 metros desde a década de 1950 por conta das erosões - O Globo, 14/11, País, p.12. 

Na Bahia, morador de área de risco ganha bolsa-aluguel 
Apesar de sofrer com grandes enchentes - pelo menos uma por ano desde 2001 - e deslizamentos de terras, o município de Lauro de Freitas (BA), na região metropolitana de Salvador, não tem uma política formal de prevenção de riscos na área habitacional. Mas, segundo a prefeitura, não há moradores nas áreas de risco catalogadas pelo município neste ano. Um levantamento de 2005 mostrou que cerca de 10 mil pessoas (6,7% dos habitantes) moravam em áreas de "alto risco" para enchentes e deslizamentos. O estudo levou a uma lei municipal que garante a moradores de áreas de risco, cadastrados em programas sociais, como o Bolsa-Família, o pagamento mensal de aluguel em imóveis seguros, por parte da prefeitura - OESP, 14/11, Vida, p.A16. 

São Paulo no longo prazo 
"Hoje se divulga o conteúdo do SP2040 - plano estratégico de longo prazo para São Paulo. Foi um esforço de anos que mobilizou uma extensa rede de especialistas e técnicos de diferentes setores da administração e áreas de conhecimento. É também resultado de um amplo processo de participação, realizado por meio de consultas públicas, oficinas e seminários, que envolveu mais de 25.000 paulistanos. O SP2040, que poderá ser consultado pelo sítiowww.sp2040.net.br, não pretende substituir nenhum plano ou instrumento de planejamento existente. Agrega-se a eles, potencializando os demais planos e se beneficiando deles", artigo de Miguel Bucalem, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo - FSP, 14/11, Tendências/Debates, p.A3. 

FONTE: ISA - INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL

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